Bem me quis sem querer


Deitado no lago de lágrimas
Escorridas junto ao sono do mar,
Loucas, feridas, sem lar
Rio passando sem dadivas.

Molha o meu rosto magoado
Lava essa face qualquer,
Fala a verdade a quem quiser
Confissão de um homem calado.
Sozinho no escuro assustado
Bem-me-quer, talvez mal-me-quer.
(João Diniz)
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