Soneto de Mistério

Doce mistério feroz.
Que prende, que paralisa.
Fazendo - me cruzar a divisa,
Do inconsciente atroz.

Mistério que faz recordar,
Faz esperar, faz veloz.
Amarrado, desatando os nós,
Preso sem conseguir soltar.

Desejo pregado nos dedos,
Vivo pelo teu encanto.
Misteriosa musa dos medos,

Vejo o som do teu canto.
Sinto o cheiro da voz dos segredos,
Te espero, te desejo tanto.
(João Diniz)
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