Melodias finais



Assim como na melodia das letras
Caindo em lágrimas no seio das folhas
São as costas nuas das negras
Vazios perfeitos decipam as bolhas

Bolhas nas folhas do verde primário
Decipam-se no seio de letras melódicas
Negras, das nuas costas andando no páreo
Melodia perfeita de lágrimas melancólicas

Melancolia dos sonhos distantes
Que a primavera irá chegar ao teu seio
Canto dos tristes amantes
Cantando no fim, no começo, no meio.

No fim da avenida sozinha
No começo sozinho da vida
No meio sozinho caminha
No meio começa o fim da saída.
(João Diniz)
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